sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sintonia

Prejuízo técnico.
Foi o que o Flamengo conquistou na última quinta-feira, em Brasília.
Fora o oba-oba da torcida que, de alguma forma, contaminou os jogadores, o time não se apresentou como se realmente estivesse em casa. 
A torcida rubro-negra é apaixonada, eufórica, exigente. Mas, acima de tudo, é de fato o que impulsiona esse time há mais de cem anos.
E a torcida rubro-negra não vaia o time com pouco mais de 25 minutos do primeiro tempo. Ela empurra, briga, xinga. E não entrega os pontos tão facilmente como aquela torcida que lotou de forma brilhante o Mané Garrincha.
Mas o Flamengo está mal acostumado com sua torcida, mal acostumado em ser empurrado pela maior torcida do mundo. 
Ganhou quase R$ 2 milhões.
Mas perdeu o incentivo de uma parte dos 40 milhões de fanáticos pelas cores vermelha e preta.
Foi como um avião sem uma de suas turbinas, que para continuar subindo não pode abrir mão que ambas estejam em total sintonia, time e torcida. 

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