sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Talento

Aos poucos, uma figura vai retornando ao cenário político brasileiro. Percebendo seu enfraquecimento e iminente isolamento, a presidente Dilma recorre ao seu padrinho, aquele que se não tivesse apontado o dedo em sua direção, não teria saído das pastas ministeriais e sumiria num ostracismo quando ocorresse a troca de governo. Sim, o ex-presidente Lula.
Retorna com o objetivo de articular o que a presidente não consegue nem com a própria base do governo. Tem a missão de convencer os aliados e a oposição que as propostas da presidente são a saída para a crise atual. Tem a missão de fazer a oposição não seguir com a ideia de impeachment. 
Mas o que Lula tem a oferecer à sua base, a Cunha, Renan, à oposição que Dilma não tem? O que todos podem esperar de Lula que não esperam de Dilma? E se forem convencidos, trata-se apenas de um talento de negociação ou de gerenciamento de conflitos?
Perguntas que só a política brasileira podem responder.

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